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Vitiligo

vitiligo

O que é

vitiligo

Enfermidade caracterizada pela perda da coloração da pele. As lesões cutâneas de hipopigmentação, ou seja, manchas brancas de tamanho variável na pele com uma distribuição característica, formam-se devido à diminuição ou à ausência de melanócitos (células responsáveis pela formação da melanina, pigmento que dá cor à pele) nos locais afetados. As causas da doença ainda não estão claramente estabelecidas, mas fenômenos autoimunes parecem estar associados ao vitiligo. Além disso, alterações ou traumas emocionais podem estar entre os fatores que desencadeiam ou agravam a doença. É importante ressaltar que a moléstia não é contagiosa e não traz prejuízos à saúde física.

Tipos

Quando o vitiligo é detectado, o dermatologista pode classificá-lo por dois tipos:

Não segmentar ou Bilateral

É o tipo mais comum. Manifesta-se nos dois lados do corpo, por exemplo, duas mãos, dois pés e dois joelhos. Em geral, as manchas surgem inicialmente em extremidades como mãos, pés, nariz e boca. Há ciclos de perda de cor e épocas em que a doença se desenvolve. Depois, há períodos de estagnação. Estes ciclos ocorrem durante toda a vida e sua duração, bem como as áreas despigmentadas tendem a se tornar maiores com o tempo.

Segmentar ou Unilateral

Manifesta-se apenas em uma parte do corpo, normalmente quando o paciente ainda é jovem. Pelos e cabelos também podem perder a coloração.

Sintomas

– Manchas brancas na pele;

– Em alguns casos, há relatos de sensibilidade e dor na área afetada;

– Grande preocupação dos dermatologistas são os sintomas emocionais que os pacientes podem desenvolver em decorrência da doença.

Tratamentos

– O vitiligo possui diversas opções terapêuticas, que variam conforme o quadro clínico de cada paciente. Procurar um dermatologista para realizar o diagnóstico correto e tratar o caso é fundamental;

– Existem medicamentos que induzem à repigmentação das regiões afetadas como tacrolimus derivados de vitamina D e corticosteróides;

– A fototerapia com radiação ultravioleta B banda estreita (UVB-nb) é indicada para quase todas as formas de vitiligo, com resultados excelentes, principalmente para lesões da face e tronco. Pode ser usada também a fototerapia com ultravioleta A (PUVA);

– Também se pode empregar tecnologias como o laser, bem como técnicas cirúrgicas ou de transplante de melanócitos;

– Algumas novas medicações estão em fase de pesquisas e/ou estudos e devem surgir lançamentos em médio prazo. Porém, muito cuidado com medicamentos ditos milagrosos, fórmulas ditas naturais e receitas dadas por leigos, pois podem levar à frustração e também a reações adversas graves.

Prevenção e cuidados

– Pacientes devem evitar fatores que possam precipitar o aparecimento de novas lesões ou acentuar as já existentes, como usar roupas apertadas, ou que provoquem atrito ou pressão sobre a pele

– Diminuir a exposição solar;

– Controlar o estresse;

– As lesões provocadas pela doença, não raro, impactam significativamente na qualidade de vida e na autoestima. Por isso, na maioria dos casos, recomenda-se o acompanhamento psicológico, que pode ter efeitos bastante positivos nos resultados do tratamento.

Fonte aqui

Perguntas frequentes

Vitiligo é uma doença genética, crônica e de origem autoimune, ou seja, o organismo não reconhece os melanócitos , células que produzem melanina, a “tinta” que dá cor à pele e os destrói. Então, os pacientes perdem totalmente a pigmentação na área afetada.

As áreas mais propícias são as mais expostas a traumatismos: joelhos, cotovelos, mãos e face, além da região genital. Às vezes, no início do vitiligo, o paciente pode ter um pouco de coceira na região das lesões, mas na maioria das vezes ele não sente nada.

Existem alguns remédios que podem piorar o vitiligo. A lista de quais são deve ser perguntada ao médico. Há alguns cremes, também, principalmente os derivados de hidroquinona — um clareador de pele –, que podem causar ou desencadear a doença naqueles que têm tendência. Traumas psicológicos e mecânicos na pele também podem desencadear a doença, assim como queimaduras solares.

Sim, ao surgir as primeiras manchas na pele é necessário procurar um dermatologista associado à SBD, profissional apto para diagnosticar e realizar o tratamento individualizado da doença. A SBD alerta que quanto antes começar o tratamento, maior é a chance de controlar/interromper a propagação das manchas e repigmentar a pele. A fototerapia com radiação ultravioleta B banda estreita (UVB-nb), fototerapia com ultravioleta A (PUVA), laser, bem como técnicas cirúrgicas de transplante de melanócitos são alguns dos tratamentos disponíveis. Também existem medicamentos em fase de pesquisas que devem surgir em médio prazo.

Os principais riscos para os pacientes são queimaduras e envelhecimento precoce, pois ao perder a melanina, eles perdem também a capacidade de defesa contra raios solares (que envelhecem a pele). Por outro lado, pacientes com a doença produzem P53, uma proteína que auxilia na proteção contra o câncer de pele.

Sim, mesmo na pele negra ou em pacientes ruivos. A única diferença é que naqueles de pele mais escura, o vitiligo irá se destacar mais.

Fonte das perguntas: Drauzio Varella

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